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Os Desafios da Auditoria Interna no Varejo

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Em tempos onde não se falava de mercado de capitais as auditorias internas no varejo eram totalmente voltadas as áreas operacionais de suas filiais, sejam alimentícias, têxteis e das demais linhas segmentares,

vieram os anos dourados das aberturas de captais na Bovespa iniciado pelas grandes construtoras brasileiras, incorporadoras e as indústrias do setor sucroalcoleiro.

De olho nos ótimos resultados obtidos por estas empresas as mais tradicionais empresas familiares abriram-se ao mercado, muitas delas ainda com uma estrutura bastante simples de controles internos e praticamente sem nenhum aspecto ligado a governança.

Não só como exigência para as empresas que estão no novo mercado, mas acima de tudo para atrair os investidores fez se necessário uma reestruturação na estrutura destas empresas.

Deu-se então a largada para a implementação da estruturas ligadas a controles internos e compliance como auditoria interna controles internos e compliance.

Fato este que coincidiu com uma mudança metodológica que passavam as grandes consultorias e auditorias multinacionais apos os escândalos da Enron e Arthur Andersen.

Passamos a falar em Riscos, avaliá-los e mensurá-los como nunca, deixava-se para trás as antigas técnicas de avaliação de controles sem observar os riscos no qual eles estavam envoltos, aquele famoso check list padrão que se aplicava desde uma indústria química ate um banco.

Para as empresas em que passaram por estas mudanças suas recém criadas áreas de controle tiveram o seu primeiro desafio que não era auditar as áreas, mas sim demonstrar o papel da auditoria dentro de uma organização e como seus administradores poderiam utilizá-la como ferramenta de gestão, este e o maior desafio que as áreas de controle tendem a enfrentar pois nesta situação encontra-se muita resistência e bloqueio.

Em face deste primeiro grande impacto, vêm então as características do business da organização que em suma vão lhe exigir conciliar a necessidade de cumprir o seu plano anual de auditoria como a sazonalidade em que vivem os diversos segmentos do varejo.

Propiciar um retorno satisfatório com recomendações que tornem seus processos mais seguros alocando os controles internos de forma adequada sem prejudicar a dinâmica operacional da organização, ou seja, “sem travar o processo".

Por fim, limpar aquela antiga imagem que a auditoria é uma área que só encontra problemas e culpados, mas sim uma área que pode propiciar aos gestores e administradores conhecer vulnerabilidades não tratadas que poderia expor a organização a altos riscos, proporcionando assim a condição de gerenciar os seus riscos e quando for necessário assumir riscos o fazer com muito mais confiança.

Última modificação emSegunda, 02 Junho 2014 16:23
Erlon Lisboa Jesus

Profissional experiente para a prática de Risk Advisory Services e Forensic Services com ênfase em projetos voltados a varejo, indústria, serviços e indústria financeira com foco em projetos de Auditoria Interna, Forensic, Sox e Risk Management , em empresas dos diversos segmentos, envolvendo aspectos operacionais, estratégicos, Contábeis/Fiscal e tecnológico possibilitando a sua administração utilizar a auditoria como ferramenta de gestão garantindo assim a melhoria continua de seus processos e controles mitigando desta forma seus principais riscos.

Atuando atualmente como coordenador responsavel pela equipe de auditoria interna do grupo Marisa.

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